ÁFRICA/SOMÁLIA- "Um futuro promissor, o novo Presidente poderia ser uma agradável surpresa", afirma Dom Bertin
Mogadíscio (Agência Fides) - "O futuro é promissor, parece que seja talvez o que faltava para ver o renascimento do Estado", afirma à Agência Fides Dom Giorgio Bertin, Bispo de Djibuti e Administrador Apostólico de Mogadíscio, comentando a eleição por parte do Parlamento somali do novo Chefe de Estado, Hassan Sheikh Mohamoud. "Certamente haverá uma fase de transição que ainda durará muito tempo, mesmo que tenhamos chegado a um bom ponto no restabelecimento das instituições estatais. A comunidade internacional deverá mesmo assim continuar a apoiar este esforço de renascimento", destaca Dom Bertin.
Sobre o novo Presidente, Hassan Sheikh Mohamoud, Dom Bertin reconhece: "Também para mim se tratou de uma surpresa, e poderá ser uma agradável surpresa. Sabia-se, no entanto, que seria escolhida uma personalidade entre os Hawiye, e em especial um Hawiye Abgaal, porque se estabeleceu uma regra não escrita segundo a qual o Presidente do Parlamento é escolhido entre os Rahanweyn da região de Baidoa, enquanto o Chefe de Estado deve ser um Hawiye ou um Darod. Foi escolhido mais uma vez um Hawiye Abgaal, e isso significa que Hassan Sheikh Mohamoud escolherá o novo Primeiro-Ministro entre os Darod".
Portanto – notamos a Dom Bertin –, ao lado e sob a forma parlamentar “ocidental” das novas instituições somalis, persistem os jogos de equilíbrio entre os diversos clãs. “Não se poderia agir diferentemente depois de 22 anos de caos. Para recompor o Estado, se parte novamente não de simples personalidades, mas de personalidade que são membros de um clã", responde Dom Bertin.
Os Shabaab parecem agora na defensiva seja no plano militar, seja no plano político. “Será necessário, porém, estar atentos para que os Shabaab não se confundam entre a população civil para continuar a agir e a conduzir ações contra as novas instituições", adverte o Administrador Apostólico de Mogadíscio, que conclui: "O novo governo receberá o apoio dos somalis na medida em que agir realmente a serviço da população". (L.M.) )( Agência Fides 12/9/2012)
Sobre o novo Presidente, Hassan Sheikh Mohamoud, Dom Bertin reconhece: "Também para mim se tratou de uma surpresa, e poderá ser uma agradável surpresa. Sabia-se, no entanto, que seria escolhida uma personalidade entre os Hawiye, e em especial um Hawiye Abgaal, porque se estabeleceu uma regra não escrita segundo a qual o Presidente do Parlamento é escolhido entre os Rahanweyn da região de Baidoa, enquanto o Chefe de Estado deve ser um Hawiye ou um Darod. Foi escolhido mais uma vez um Hawiye Abgaal, e isso significa que Hassan Sheikh Mohamoud escolherá o novo Primeiro-Ministro entre os Darod".
Portanto – notamos a Dom Bertin –, ao lado e sob a forma parlamentar “ocidental” das novas instituições somalis, persistem os jogos de equilíbrio entre os diversos clãs. “Não se poderia agir diferentemente depois de 22 anos de caos. Para recompor o Estado, se parte novamente não de simples personalidades, mas de personalidade que são membros de um clã", responde Dom Bertin.
Os Shabaab parecem agora na defensiva seja no plano militar, seja no plano político. “Será necessário, porém, estar atentos para que os Shabaab não se confundam entre a população civil para continuar a agir e a conduzir ações contra as novas instituições", adverte o Administrador Apostólico de Mogadíscio, que conclui: "O novo governo receberá o apoio dos somalis na medida em que agir realmente a serviço da população". (L.M.) )( Agência Fides 12/9/2012)
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