Como o assunto do momento continua sendo a renúncia de Bento XVI, impossível esquecer de uma informação de mais de 30 anos atrás. Falou-se que, em pleno conclave para escolher o sucessor de João Paulo I, um Cardeal praticamente eleito teria se levantado e pedido que fosse interrompido o movimento de votos na direção doseu nome, porque ele não aceitaria a indicação. A impressa, na época, atribuiu a história ao Cardeal Colombo, que estaria praticamente eleito.

Lembro desse fato, porque, na semana passada, escrevi sobre a ação do espírito Santo nas decisões do Conclave. A ser verdadeira a renúncia do Cardeal Colombo, vê-se, nitidamente, a ação do Santo Espírito nos destinos da escolha do Chefe da Igreja. Os homens estavam votando naquele que, sob a inspiração divina, julgavam ser o escolhido do Senhor para ocupar o trono de São Pedro.

Ressalto que, a ser verdadeira a informação publicada em jornais e revistas do mundo inteiro, o Cardeal nada mais fez do que mostrar a seus pares que ele não era o homem certo para o lugar certo. Zerada a eleição, os Príncipes da Igreja começaram tudo outra vez. Feitas as orações, foram reiniciadas as votações e despontou o nome de KarolWoytila, que dispensa apresentação.

A eleição de um Papa é assunto muito sério e como tal deve ser encarado.  O sucessor de Pedro e Vigário de Cristo entre os homens é o responsável pelos humanos caminhos da Santa Igreja, que tem como pastor universal Jesus Cristo. Por isso volto ao tema da semana passada. Deus escreve certo por linhas tortas e, da mesma forma, o Espírito do Senhor paira sobre os Cardeais-eleitores, na hora de depositar o voto, que será transformado - ou não - em fumaça branca, o sinal visível de que o escolhido foi, de fato, o candidato que estava nos planos do Senhor para comandar os rumos do catolicismo.


DATA DE PUBLICAÇÃO: 01/03/2013

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