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Brasil


A importância da participação ativa dos leigos na sociedade
50°Assembléa Geral da CNBB em Aparecida
APARECIDA, quinta-feira, 19 de abril de 2012(ZENIT.org) – Os bispos participantes da 50° Assembléia Geral da CNBB discutiram o tema do Estado Laico, ressaltando a importância da participação ativa dos leigos na sociedade.
A CNBB informou que após acompanhar uma palestra sobre o Estado Laico, dirigida pelo professor Fábio Comparato, doutorem Direito Internacional, os bispos participantes da 50ª Assembleia Geral discutiram o tema, ressaltando a importância da participação ativa dos leigos na sociedade.
Entre as intervenções dos bispos, dom Angélico Sandalo Bernadino, para que os cristãos leigos façam esta participação, é preciso formar a consciência do compromisso, especialmente pela promoção dos Direitos Humanos. “A preocupação com o capitalismo é legítima. Mas o fundamental é cuidar do cristianismo. O culto cristão não pode estar dissociado da libertação plena do ser humano”, continuou a notícia da CNBB.
O arcebispo de São Paulo, cardeal Odilo Pedro Scherer lembrou que muitas atitudes ou posições assumidas na sociedade são confundidas como posturas da Igreja. “Há uma dificuldade muito grande de aceitar a presença pública da Igreja e dos cristãos enquanto cidadãos”.  Ele recordou que a Igreja não tem problemas de conviver com o Estado Laico. “É muito importante a fortalecer o nosso laicato a terem uma presença cristã na sociedade, não como Igreja, mas como cidadãos”, concluiu dom Odilo.
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O sentido do trabalho da igreja católica junto aos povos indígenas
Dom Erwin Krautler pede a sensibilização da sociedade
Por Maria Emília Marega
ROMA, quinta-feira, 19 de abril de 2012(ZENIT.org) – Hoje é o dia da luta em defesa dos povos indígenas no Brasil. “Precisamos sensibilizar a sociedade, pois só envolvendo as pessoas com os sofrimentos desse povo vamos conseguir conscientizar que temos uma grande dívida com os povos indígenas”, afirmou o bispo da Prelazia do Xingu (PA) e presidente do Conselho Indiginista Missionário (CIMI), Dom Erwin Krautler, em notícia divulgada pela CNBB.
O Cimi é um organismo vinculado à CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) que, em sua atuação missionária, conferiu um novo sentido ao trabalho da igreja católica junto aos povos indígenas.
“Acredito que não exista uma pastoral que tenha gerado tantos mártires quanto esta. O sangue derramado dos mártires é a semente dessa luta pela ressurreição dos povos indígenas”, prossegue a notícia divulgada pela CNBB.
Os princípios que fundamentam a ação do Cimi são: o respeito a alteridade indígena em sua pluralidade étnico-cultural e histórica e a valorização dos conhecimentos tradicionais dos povos indígenas; o protagonismo dos povos indígenas sendo o Cimi um aliado nas lutas pela garantia dos direitos históricos e  a opção e o compromisso com a causa indígena dentro de uma perspectiva mais ampla de uma sociedade democrática, justa, solidária, pluriétnica e pluricultural.
O Cimi Regional Maranhão lembrou neste dia as contribuições e proposições dos povos indígenas no estado, dentre elas: a criação de um Grupo de Trabalho sobre educação escolar indígena, visando a implementação e o fortalecimento de uma Política Estadual de Educação Indígena no Maranhão.
Dom Erwin afirmou ainda que “a política indigenista oficial não é favorável aos povos indígenas. Lamentamos que embora os índios estejam ancorados pela lei, ela não seja respeitada”. 
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Em maio as Edições CNBB lançará a ação Maria modelo de mãe
Será realizada através da página oficial do facebook da Editora
BRASILIA, quinta-feira, 19 de Abril de 2012 (ZENIT.org) - Em maio as Edições CNBB lançará a ação “Maria modelo de mãe” em comemoração ao mês mariano. Será realizada através da página oficial do facebook da Editora (www.facebook.com/cnbbedicoes).
Esta ação oferecerá uma premiação para as quatro frases de usuários mais curtidas no facebook, dos dias 02 de Maio até o dia 01 de Junho.
Para participar da Ação “Maria modelo de Mãe” no Facebook, no período de 02/05/2012 a 01/06/2012, todos os clientes, deverão curtir a página oficial (www.faceboook.com/cnbbedicoes) e responder no mural desta mesma página a pergunta “Por que Maria é grande modelo de mãe para a humanidade”?
As 2(duas) respostas que receberem mais curtições na categoria “Clero” ganharão em 1º  lugar uma casula Mariana do Ateliê Arte Sacro e em 2º lugar uma imagem de Maria Mãe de Deus de 1 metro da Artesanato Costa feita a mão.
As 2(duas) respostas que receberem mais curtições na categoria “Fiel” ganharão uma belíssima imagem de Maria Mãe de Deus de 60cm para o 1º lugar e 30cm para o 2º lugar com exclusividade da Artesanato Costa.
Os ganhadores serão avisados pelo mural do Facebook no dia 02/06 às 9h e deverão entrar em contato pelo e-mail http://br.mc1403.mail.yahoo.com/mc/compose?to=marketing@edicoescnbb.com.br para enviar seus dados pessoais e receberem em sua casa o prêmio. Sendo limitado um prêmio por CPF/CNPJ e disponibilizado 4(quatro) prêmios para essa plataforma.
O regulamento está disponível na Fanpage das Edições WWW.facebook.com/cnbbedicoes .
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Cultura


Constantino bispo dos leigos
Monsenhor Enrico da Covolo explica como o cristianismo se tornou religião do Império Romano
Por Antonio Gaspari
ROMA, quinta-feira, 19 de abril de 2012 (ZENIT.org) – “No começo do IV século acontece umas das revoluções mais importantes que a Igreja tenha conhecido: ignorada e perseguida no período anterior, quase improvisamente ela conquista completa liberdade, até gozar de privilégios sempre maiores sob ‘os cuidados’ e a ‘atenção previdente’ de Constantino e dos seus sucessores”.
Disse-o ontem, 18 de abril, monsenhor Enrico dal Covolo, reitor da Pontifícia Universidade Lateranense (PUL), durante o Congresso Internacional entitulado Constantino, o grande, nas raízes da Europa.
O congresso é promovido pelo Pontifício Comitê de Ciências Históricas, com o patrocínio do Arquivo Secreto Vaticano, da Biblioteca Apostólica Vaticana, do Conselho Nacional de investigação, da Biblioteca Ambrosiana, do Conselho Regional do Lazio, da Delegação da União Européia junto à Santa Sé e da Pontifícia Universidade Lateranense.
O reitor da PUL esplico que a aliança entre império romano e religião cristã feita por Constantino, já tinha sido antecipada pelos imperadores Cômodo e Severos e que tal reviravolta era considerada indispensável para a estabilidade das instituições civís.
Segundo dal Covolo, Constantino “via na religião a única garantia de prosperidade do império e da sua unidade”. Diferentemente dos seus predecessores porém, deu-se conta de que “a ‘religião tradicional’ não era mais capaz de realizar a sua tarefa, e que era necessário ‘substituir’ os deuses do Olimpo pelo Deus Christianorum, sem cortar, por isso, a união profunda que existia entre eles de religião e política”.
É evidente que o cristianismo tinha conquistado a Corte e as famílias senatoriais, mas a abertura dos Severos ao cristianismo se dirigia principalmente a “uma minoria intelectual, que amava definir a própria fé com o termo filosofia, mais do que com aquele de religião ou de teologia”.
Para o bispo “Constantino, ao contrário, já tinha visto nos cristãos uma minoria social bem organizada, capaz de vantajosas, e ainda necessárias alternativas com relação à tradição religiosa precedente”.
Antes da chegada de Constantino os cristãos tínhamos vencido os pagãos, demonstrando que aquele cristianismo era a “vera religio”, e que o resto era somente superstição.
Escreveu Tertulliano sobre isso: “O que nós adoramos é o Deus único (...) os vossos deuses não existem, é também verdadeiro que a vossa religio não existe; e se não existe religio, porque não existem deuses, nem sequer nós podemos considerar-nos culpáveis de lesa religião (lesae religionis)”.
Neste contexto compreende-se como a nova religião era acolhida e reconhecida entre as instituições do império.
O reitor explicou depois que a partir de Constantino, a religião cristã foi compreendida antes de mais nada como uma ética civil. “Jesus Cristo não era tanto o Logos, mas o Nomos, e a religião dos cristãos tinha essencialmente o objetivo de propiciar, por meio de um culto exato, o favor da Divindade, sem a qual era impossível a sobrevivência e a prosperidade do império”.
A “reviravolta” fundamental que marcou as novas relações entre a Igreja e o Império aconteceu no 312 com a conversão do imperador e no 313 com a publicação do assim chamado Edito de Milão.
Encontrando-se com Eusébio de Cesaréia, Constantino definia a si mesmo “bispo fora da hierarquia”. E Santo Mazzarino traduziu Eusébio de modo eficaz, definindo Constantino “bispo dos leigos”.
Concluindo mons. Das Covolo precisou que “o sacerdócio do imperador cristão, inaugurado pela ‘reviravolta constantiniana’, fundava na teologia política o modelo teocrático “eusebiano-bizantino” da relação entre sacerdotium e imperium” ainda que são evidentes as enormes possibilidades que a reviravolta constantiniana assegurou à Igreja.
“Essa pôde finalmente definir as suas estruturas internas – a partir dos vários graus hierárquicos e da formação dos sagrados ministros - , e organizar vantajosamente a própria ação missionária”.
*
Para o texto integral, em italiano, do pronunciamento de mons. Enrico dal Covolo clique nesse link:
http://www.zenit.org/article-30311?l=italian
[Tradução Thácio Siqueira]
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Santa Sé


A Santa Sé examina a segunda resposta da Fraternidade de São Pio X
Posição sobre o "Preâmbulo doutrinal" de 2011
Anita Bourdin
CIDADE DO VATICANO, quinta-feira, 19 de abril de 2012 (ZENIT.org) - O Vaticano examinará a segunda resposta da Fraternidade São Pio X a propósito do "Preâmbulo doutrinal", enviado ao superior da fraternidade em setembro de 2011, acompanhado por uma "Nota preliminar", base fundamental para os discípulos de Marcel Lefebvre chegarem à plena reconciliação com a Sé Apostólica.
Uma primeira resposta enviada em janeiro à Congregação para a Doutrina da Fé não satisfez à Santa Sé, que pediu, em março passado, "esclarecimentos".
A resposta ao pedido de março chegou neste dia 17 de abril, segundo um comunicado da Comissão Pontifícia Ecclesia Dei. A Congregação para a Doutrina da Fé examinará agora a nova resposta e a submeterá a Bento XVI.
"O texto da resposta de sua excelência, dom Bernard Fellay, superior geral da Fraternidade Sacerdotal São Pio X, solicitado no encontro de 16 de março de 2012 na sede da Congregação para a Doutrina da Fé, chegou em 17 de abril de 2012. Ele será examinado pelo dicastério e submetido depois ao papa", informa o comunicado da Santa Sé.
O Vaticano destacou em março a vontade de "evitar uma ruptura eclesial de consequências dolorosas e incalculáveis" com a Fraternidade Sacerdotal São Pio X, cujo superior, dom Fellay, fora recebido pelo cardeal William Levada, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé.
O Vaticano convidou Fellay "a esclarecer a sua posição para se chegar à redução da fratura existente, conforme deseja o papa Bento XVI".
O "Preâmbulo" enuncia as condições da plena comunhão com a Igreja católica, que são "alguns princípios doutrinais e critérios de interpretação da doutrina católica, necessários para garantir a fidelidade ao magistério da Igreja e o sentire cum Ecclesia".

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Mundo


Venezuela: cardeal Grocholeswki recorda os desafios da Universidade Católica de Táchira
Ser universitas, farol de luz e foco de evangelização
SAN CRISTÓBAL, quinta-feira, 19 de abril de 2012 (ZENIT.org) - “Estou honrado com a distinção que as autoridades deste centro de estudos e de ensino se dignaram me conceder: o doutorado honoris causa em Direito”, disse o cardeal Zenon Grocholewski ao receber a honraria da Universidade Católica de Táchira, na Venezuela, que celebra os seus cinquenta anos de funcionamento.
De acordo com informações da diocese de San Cristóbal, o evento aconteceu no seminário diocesano São Tomás de Aquino, onde o prefeito da Congregação para a Educação Católica ofereceu uma Lectio Magistralis sobre “A Universidade Católica segundo o Direito da Igreja”.
No discurso, o cardeal mencionou três desafios que a Universidade Católica de Táchira deve encarar, citando uma homilia do bispo de San Cristóbal, dom Mario Moronta: “Ser universitas, ser farol de luz e ser foco de evangelização”.
“A universitas tem a formosa faculdade de congregar, ainda que se ofereçam diversas especializações ou compromissos, procurando a verdade do homem e do mundo. A universitas une os professores e os estudantes, mesmo no meio das discussões, procurando resguardar o reto uso da razão”, afirmou Grocholewski.
O desafio de “ser farol de luz”, segundo o cardeal, “é fazer brilhar em todas e em cada uma das nossas ações a luz da verdade. Na mensagem para a Jornada Mundial da Paz deste ano, cujo tema é Educar os jovens na justiça e na paz, o papa nos dizia: do atual horizonte relativista, não é possível uma autêntica educação, pois, sem a luz da verdade, mais cedo ou mais tarde, toda pessoa acaba condenada a duvidar da bondade da sua própria vida e das relações que a constituem, da validade do seu esforço para construir com os outros algo em comum; aprisionadas, portanto, numa falsa concepção da liberdade. Sem a luz da verdade, não podemos falar, nem esperar que haja homens e mulheres livres de verdade”.
O terceiro desafio é fazer da universidade um foco de evangelização, onde, sem abandonar a sua missão, a Igreja de Táchira e até os não crentes encontrem respostas e espaços de crescimento e de formação. A Universidade Católica, “nascida do coração da Igreja”, deve ser vista não só como uma simples instituição eclesial, precisa e cuidadosa nos programas de estudo, nos projetos e nos meios didáticos, mas também como uma comunidade que faz parte da Igreja, como um órgão vivente do Corpo Místico de Cristo, no qual colabora harmonicamente com os outros membros de todo o corpo.
Com esta Lectio Magistralis, foi aberto o Primeiro Congresso Regional de Pesquisa Educativa, com o tema “Educar para a Sabedoria e para a Esperança”. O congresso acontece de 17 a 18 de abril nas instalações da Universidade Católica de Táchira
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É preciso acabar com a lógica do 11 de setembro
Andrea Riccardi analisa a situação no Oriente Médio
Sergio Mora
ROMA, quinta-feira, 19 de abril de 2012 (ZENIT.org) - “Temos que parar de pensar que os muçulmanos querem incendiar e destruir tudo. Se esta é a vulgata, eu lamento, mas está errada”, afirmou o ministro italiano para a Cooperação, Andrea Riccardi, em conferência sobre a primavera árabe, nesta segunda-feira (16) na Associação da Imprensa Estrangeira na Itália.
O ministro recordou a importância de respeitar o mosaico das minorias e a necessidade da aderência da política às diversas realidades existentes, mas também de acabar com a “lógica do 11 de setembro”, que provocou guerras e apoios a regimes autoritários como alternativa aos governos teocráticos ou radicais.
Riccardi recordou que o Líbano teve uma democracia associativa muito antes da primavera árabe, falou do seu atual momento de dificuldade e ressaltou que a situação da Síria pesa sobre os países da região, além de destacar a importância das minorias cristãs, não somente no Líbano, como elemento primário do pluralismo democrático.
A “lógica do 11 de setembro” chega ao fim
“2011 foi o ano da mudança para o sul do Mediterrâneo”, opina o fundador da comunidade de Santo Egídio. A mudança começou no fim de 2010, na Tunísia, dez anos depois do 11 de setembro, um fato que “gerou uma hipótese de leitura geopolítica de choque entre o ocidente e o islã e que determinou ações e iniciativas políticas e visões culturais”.
“Eu acho”, prosseguiu o ministro, “que aquela visão se esgotou nestes dez anos”. Daí a necessidade de levar a democracia ao mundo árabe através de caminhos alternativos ao apoio a regimes autoritários, vistos antes como a única opção para evitar o caos, a teocracia e o islamismo radical.
“Quanto à liberdade religiosa, o êxodo dos cristãos é um fato tristíssimo, que dura desde sempre e que se acelerou com a crise. A saída dos coptas, por exemplo, nos preocupa muito. A força e a resistência do Líbano é importante para os cristãos, que são uma garantia de pluralismo”.
O Líbano, democracia antes da primavera árabe
O ministro afirmou que o Líbano “hospeda 400.000 refugiados palestinos e esteve muitas vezes no centro das crises, adoecendo pelas crises dos seus vizinhos”.
O fundador da comunidade de Santo Egídio prosseguiu: “Tive a percepção de que a situação síria tem uma influência fortíssima no panorama libanês”, já que “a coalizão hoje no poder está bem preocupada com a crise do regime de Assad”.
“Todas as autoridades religiosas que encontrei, o patriarca maronita, com seu papel particular, todos os líderes religiosos, com matizes diversos, me manifestaram a sua preocupação com o fim do regime de Assad, temendo um cenário como o iraquiano na Síria e uma consequente crise para os cristãos. Eu tenho que dizer que nem todos os cristãos pensam dessa maneira, e consideram esta opção imprudente ou errada, porque significa unir-se a um mundo que está terminando”.
Por que esta atitude dos cristãos? “Porque eles temem uma democracia da maioria, dos islâmicos, uma democracia que reduza o peso que eles têm”. O ministro recordou também que “o Líbano, graças à sua democracia associada, dá mais garantias à liberdade dos cristãos” porque está em um “processo de democracia avançado”.
Síria e Assad
A emergência síria é uma situação complexa em que o “regime das minorias”, como Riccardi define o regime de Assad, “está sendo sacudido por esta revolta”, motivo pelo qual o ministro deseja que o plano do mediador da ONU e da Liga Árabe na Síria, Kofi Annan, “seja aplicado de maneira profunda e radical”.
O futuro político do islamismo
Riccardi acredita que “é necessário levar em consideração cada realidade, pois todas as desembocaduras são possíveis, dado o desafio das eleições no Egito e da transição do regime de Assad”.
O mosaico das minorias
“Pessoalmente, estou convencido de que a presença das minorias cristãs é um elemento primário de pluralismo democrático. A Síria é um mosaico de minorias, mas o Egito também; a Tunísia um pouco menos; mas também é plural o território turco, o iraquiano e as minorias cristãs no Golfo”.
Tunísia
O ministro italiano considera que o caso tunisiano “talvez seja o processo democrático mais significativo e com mais garantias, mesmo não se tratando só de fatos políticos ou das garantias que os islâmicos podem dar, e sim de uma situação econômica incrível, com 800.000 desempregados”.
Quanto à situação do Sahel, Níger, Burkina Faso e Guiné, o ministro disse que “é necessário apoiar os países que têm uma política democrática e equilibrada nessa região, uma política laica”. E se mostrou convicto de que é necessária uma relação com os governos, mas também com os partidos políticos e com as autoridades religiosas.
Para concluir, o ministro afirmou que a política mais coerente é aquela que permite fazer “uma leitura adequada da complexidade” específica de cada país.
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O fundo semítico da biblioteca diocesana de Córdoba chega à Rede
Cinco mil volumes à disposição da comunidade investigadora
CÓRDOBA, quinta-feira, 19 de Abril de 2012 (ZENIT.org) – No dia 10 de abril começou a catalogação do fundo semítico que custodia a Biblioteca Diocesana de Córdoba, aproximadamente cinco mil volumes. Isto contribuirá para o conhecimento por parte da comunidade insvestigadora de tal fundo. A difusão se realizará pela Internet por meio do catálogo online da Biblioteca Diocesana.
O nascimento do fundo semítico da Biblioteca, está muito ligado à criação do Centro Internacional para o Estudo do Oriente Cristão, finalmente criado na Arquidiocese de Granada por monsenhor Javier Martínez, no ano 2005.
Monsenhor Javier Martínez, então bispo de Córdoba, Juan Pedro Monferrer, atual catedrático de Estudos semíticos da Universidade de Córdoba, e o padre padre Samir Khalil, jesuíta, professor em Roma no Instituto Pontifício Oriental, e em Beirut, na Universidade de Saint Joseph, das relações islâmico-cristãs, decidiram organizar uma seção na biblioteca com uns sinais de identidade muito precisos, que pode oferecer apoio bibliográfico aos arabistas espanhóis e estrangeiros que se dedicam à investigação no campo arabe-islâmico e cristão-oriental.
O projeto de catalogação será dirigido por Juan Pedro Monferrer Sala, catedrático de Estudos semíticos da Universidade de Córdoba e Inmaculada Vicente García, diretora da Biblioteca Diocesana de Córdoba; a catalogação será realizada por Lourdes Bonhome Pulido, investigadora-colaboradora da cátedra de estudos semíticos da Universidade de Córdoba. Para isso, teve-se o apoio do atual bispo de Córdoba, monseñor Demetrio Fernández, y a assessoria de Manuel Marcos Aldón, responsável da Área de Biblioteconomia e Documentação da Universidade de Córdoba; José Félix Villanueva, vice-diretor e responsável do Serviço de Automação da Universidade de Navarra; Ángeles Morillas López, responsável do Serviço de Desenvolvimento Tecnológico e Sistemas da Universidade Complutense de Madrí; e Victoria Alberola Fioravanti, diretora da Biblioteca Islâmica de Madrid.
O projeto será financiado pel Banco Santander por meios de Programas Bolsa Santander CRUE-CEPYME e o Capítulo da Santa Igreja Catedral de Córdoba.
A consulta de tal fundo será acessada pelo catálogo online da BDC, cujo endereço é: http://innopac.unav.es/search*spi~S9/
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Canadá: dois bispos anglicanos solicitaram a sua entrada na Igreja Católica
Junto com dois ministros e parte dos seus fiéis
ROMA,  quinta-feira, 19 de Abril de 2012 (ZENIT.org) – No domingo passado, festa litúrgica da Divina Misericórdia, os bispos anglicanos canadenses, Peter Wilkinson e Carl Reid, solicitarm a sua admissão à plena comunhão com a Igreja Católica. A esses dois líderes religiosos deve-se acrescentar dois ministros anglicanos e um diácono, como também uma parte dos fiéis das suas comunidades nas cidades de Ottawa e Victoria.
Numa entrevista à Rádio Vaticano, o arcebispo de Ottawa, monsenhor Terrence Prendergast expressou que “ este é o final feliz de um processo de aproximação começado há vários anos”.
“Respondemos ao chamado de um grupo de anglicanos que desejavam estar em comunhão completa com a Igreja – explicou monsenhor Prendergast -. É um grupo pequeno, mas significativo”. O arcebispo qualificou este fato como um exemplo de fortalecimento da unidade e “um sinal positivo para outros”.
Explicou que estas comunidades receberão o apoio de sacerdotes católicos e estarão sob uma jurisdição especial. Por enquanto, estas comunidades não contarão com sacerdotes próprios, enquanto que os ministros que pediram para ser admitidos à ordem sacerdotal realizam estudos de teologia e recebem a aprovação da Congregação da Doutrina da Fé.
O arcebispo Prendergast também explicou que os católicos provenientes do anglicanismo podem celebrar a Eucaristia celebrada com o rito especial admitido pela Constituição Apostólica Anglicanorum Coetibus, ou fazer parte de qualquer das celebrações e comunidades católicas, segundo a sua conveniência. Igualmente, as celebrações destas comunidades admitidas são válidas para todos os católicos, ao encontrar-se em plena comunhão com o Papa.
A Eucaristia da Divina Misericórdia, celebrada para admitir formalmente os bispos e suas comunidades dentro da Igreja, foi realizada com esta forma específica autorizada pela Santa Sé. “Aprendi a celebrar a Santa Missa na tradição anglicana aprovada para este grupo”, comentou monsenhor Prendergast, que esclareceu que é muito semelhante à uma forma extraordinária utilizada pela Igreja Católica em certas ocasiões. “O sacerdote que trabalhou com eles aprendeu esta liturgia também, e acho que isso os animará e confortará”, concluiu.

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