NOTICIAS DO MUNDO

Conferência Nacional dos Bispos do Brasil


Nota da CNBB Sobre as Comunidades Quilombolas
Diante do iminente julgamento, pelo Supremo Tribunal Federal (STF)
BRASILIA, terça-feira, 17 de Abril de 2012 (ZENIT.org) - A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, diante do eminente julgamento, pelo STF (Supremo Tribunal Federal), da questão da "garantia da propriedade das terras secularmente ocupadas" pelos Quilombolas emitiu hoje uma nota, enviado ao ZENIT e publicada na sua página oficial, na qual manifesta a sua opinião a respeito da titulação de terras quilombolas pela União.
A seguir publicamos a nota:
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Nota Sobre as Comunidades Quilombolas

Diante do iminente julgamento, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), da Ação Direta de Inconstitucionalidade, que questiona a titulação de terras quilombolas pela União, como determina o Decreto 4887/2003, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil vem ratificar seu apoio à manutenção do referido Decreto, assegurando o atual processo de reconhecimento, demarcação e titulação das terras quilombolas.
O Brasil tem uma dívida histórica para com a população afro-brasileira, da qual muitos são remanescentes de quilombos. A garantia da propriedade das terras secularmente ocupadas por eles é dever constitucional e compromisso ético-moral.  Os Quilombos são de vital importância na estruturação da cultura brasileira. São espaço do cultivo da terra para a sobrevivência e também da continuidade de um modo de vida original, rico e diverso, reconhecido mundialmente.
Os artigos 215 e 216 da Constituição Federal asseguram aos quilombolas o direito à preservação da própria cultura e do seu patrimônio imaterial. A garantia constitucional do reconhecimento de seus territórios é, portanto, fundamental para a manutenção desta trajetória de resistência.  Acrescente-se, ainda, que o disposto no artigo 68 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias determina que cabe ao Estado garantir a propriedade dos ocupantes das terras remanescentes dos quilombos.
A CNBB, fundada na norma constitucional, insiste no respeito a estes dispositivos legais que garantem a tradição quilombola ligada à posse e a propriedade da terra. Os territórios quilombolas sustentam a memória cultural, a identidade étnica e são o principio de uma existência cidadã.
Na fidelidade à opção evangélica e preferencial pelos pobres, a CNBB coloca-se, mais uma vez, ao lado das comunidades Quilombolas para as quais pede especial proteção e bênção de Nossa Senhora Aparecida, padroeira e mãe de todos os brasileiros.
Cardeal Dom Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB
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Viagem de Bento XVI: México e Cuba


Vídeo-resumo da visita pastoral de Bento XVI a Cuba
Realização de nossa colaboradora Araceli Cantero
MADRI, terça-feira, 17 de abril de 2012 (ZENIT.org) - A jornalista Araceli Cantero, que acompanhou atentamente a viagem de Bento XVI a Cuba, oferece no YouTube um vídeo com o resumo da visita.
A síntese áudio-visual cobre a visita pastoral de 26 a 28 de março de 2012 e mostra momentos como a estada do papa em Santiago de Cuba, no Santuário de El Cobre e em Havana, bem como trechos de discursos, imagens das celebrações, entrevistas e comentários.
O vídeo, em espanhol, pode ser visto em http://www.youtube.com/watch?v=edN58JH1JiE.
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Familia e Vida


A opção por uma cultura de morte ou de vida vai depender dessas decisões
Reflexões de Dom Orani Tempesta no dia da Votação do Aborto de Bebês anencéfalos
BRASILIA, terça-feira, 17 de Abril de 2012 (ZENIT.org) - Publicamos a seguir uma reflexão de Dom Orani Tempesta, tirada do site da CNBB, feita no dia da Votação do Aborto de Bebês anencéfalos, pelo STF, no dia 11 de Abril.
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Dom Orani João Tempesta
Arcebispo do Rio de Janeiro (RJ)
O Supremo Tribunal Federal está prestes a julgar uma das causas mais polêmicas que habitam seus escaninhos: o aborto de meroanencefalia (meros = parte), comumente denominado anencéfalo. E esta polêmica se justifica pelo fato de que este tema envolve aspectos médicos, jurídicos, sociais e culturais.
Além disso, as decisões que aqueles que têm a responsabilidade de bem interpretar a “Constituição Cidadã” terão consequências na história, na compreensão do valor que uma sociedade dá à vida. Realmente é uma gravíssima situação.
Primeiramente, vale esclarecer que a anencefalia é caracterizada pela ausência dos ossos do crânio, com exceção do osso frontal, com má formação (ou ausência) dos hemisférios cerebrais.  A criança nasce com vida, contudo, há curta expectativa de vida extrauterina, embora se tenha notícias de maior durabilidade em alguns casos.
E aqui reside um aspecto relevante para a abordagem do assunto. O anencéfalo possui vida porque há atividade encefálica, atividade esta que deve cessar para que seja declarada a morte do paciente. Além disso, a criança portadora de anencefalia apresenta atividade respiratória, inclusive sem uso de aparelhos, o que reforça a caracterização da vida.
Dessa forma, a antecipação do parto de anencéfalos, como tratado no processo em trâmite no STF, se assemelha ao aborto porque se abrevia a expectativa de vida do nascituro. A propósito, outro aspecto importante é que o ordenamento jurídico pátrio atribui personalidade civil e direitos ao nascituro, como preceitua o Código Civil Brasileiro. Portanto, a legislação brasileira não permite que esses direitos sejam cessados por ato voluntário e arbitrário de quem quer que seja, sob pena de se sujeitar às sanções penais.
Na mesma linha corroborada pelo Código Civil, a própria Constituição Federal enuncia a vida como um direito fundamental, como esculpido no “caput” do artigo 5º. E é fato que nos casos de anencefalia há vida intrauterina, a qual, repise-se, não pode ser cessada ou abreviada por circunstâncias arbitrárias.
Também a Convenção sobre os Direitos da Criança reconhece a necessidade de proteção legal à criança, antes e depois do nascimento, amparando a vida intrauterina, característica nos casos de anencéfalos. Com efeito, a antecipação do parto dessa natureza se distancia da proteção à criança, de que trata essa Convenção.
Finalmente, é importante ressaltar que a curta expectativa de vida não permite se dispor dos demais direitos do anencéfalo, inclusive o direito à vida, como estabelecido pela Carta Magna. Dessa forma, por todos esses motivos, a antecipação do parto de anencéfalos se distancia de todas as bases e parâmetros sobre os quais foram construídas as normas que regem o Estado Democrático de Direito.
Mesmo sabendo que nem tudo aquilo que é legal é moral, colocamos diante da sociedade a preocupação com o direcionamento que tem sido dado à sociedade em certos tipos de legislação que, sem dúvida, terá consequências históricas em nossa cultura. A opção por uma cultura de morte ou de vida vai depender dessas decisões.
Olhamos com carinho para as mães que sabemos acabam entrando nessa história levadas pelas pressões atuais, e acabam sofrendo muito mais com esse atentado em suas vidas.
Para nós, cristãos e católicos, será triste ver vencer uma cultura de morte justamente na semana da oitava da Páscoa, quando falamos e anunciamos exatamente o contrário – a vida que vence a morte!
Espero que uma história bem imparcial julgue, no futuro, os passos que hoje estão direcionando nossa sociedade.
Fonte CNBB
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Santa Sé


Existem 140 milhões de voluntários na Europa, a grande maioria são cristãos
O cardeal Sarah apresentou as atas do Congresso de Voluntários Europeus
Por Salvatore Cernuzio
ROMA, terça-feira, 17 de Abril de 2012 (ZENIT.org) – Um total de 140 milhões de pessoas, das quais grande parte são do mundo cristão, estão implicadas de diversos modos na Europa na experiência do voluntariado. É o primeiro dado que o cardeal Robert Sarah, presidente do Conselho Pontifício Cor Unum, quis sublinhar na sua intervenção na apresentação do volume “ O Santo Padre e os voluntários europeus”, na sede do dicastério, na sexta-feira 13 de Abril.
Também participaram da coletiva Michel Roy, secretário geral da Caritas Internationalis e monsenhor Giampietro da Toso, secretário de Cor Unum.
O texto nasce da vontade de chegar a todas as pessoas comprometidas no voluntariado, com suas associações e organizações, para fazê-las reviver o encontro celebrado no Vaticano no 10 e 11 de novembro de 2011, com os bispos e os responsáveis das organizações católicas de toda Europa, com motivo do Ano Europeu do Voluntariado.
O livro recolhe as intervenções principais que animaram o encontro: “Começando pelo discurso dirigido aos voluntários pelo Santo Padre – como explicou o cardeal Sarah – passando pela comissária européia, Kristalina Georgieva, os numerosos convidados que compartilharam suas experiências, e concluindo com o informe final sobre a conformação das atividades caridosas”.
O volume faz parte de uma série de projetos levados pelo dicastério da caridade, ainda em fase de projeto e de “amplo alcance pelo número de realidades implicadas”, afirmou o purpurado.
O objetivo é “ajudar as associações e as estruturas que se encarregam da caridade, não somente desde o ponto de vista da operatividade, mas sobretudo no seu caminho de crescimento espiritual e de identidade”, por meio de instrumentos concretos que garantam um maior apoio.
É possível conseguir esta finalidade, explicou o cardeal, graças à colaboração com o maior número possível de organizações e atores comprometidos nesta “corrida pela caridade”, mas sobretudo graças à sinergia entre Cor Unum e Caritas Internationalis (já acionada com a organização comum dos primeiros apelos do Papa durante a crise do Corno da África), desde sempre “promotores da caridade cristã inspirados pelos ensinamentos do Evangelho e do Magistério da Igreja”.
Para este propósito, o purpurado sublinhou a centralidade do testemunho cristão como primeira forma de ajudar o outro. “Para cumprir sua missão fielmente – disse – os voluntários devem manter o olhar fixo em Cristo e atuar expressando a própria identidade católica”.
“Todas as atividades do Conselho Pontifício Cor Unum – disse – devem ser expressão daquela caridade das obras, por meio da qual o anúncio o Evangelho, que é a primeira caridade, não corre o risco de afogar-se no mar de palavras que a atual sociedade nos expõe cotidianamente”.
“Isto é muito importante – concluiu o presidente de Cor Unum – porque notamos, sobretudo nas Caritas Européias, algumas tendências ao secularismo. Nâo devemos converter ninguém à forças, mas devemos expressar nossa identidade católica e atuar no sentido do Evangelho”.
Com relação às frequêntes acusações às obras de voluntariado de ser uma “forma velada de proselitismo”, o purpurado citou o caso de Orissa, na Índia, no qual “falar de voluntariado é um problema, porque existe o medo de que o cristianismo invada a sociedade hinduísta, estruturada em castas, onde não se concebe o conceito da ‘gratuidade’ e o voluntariado é visto portanto como ‘um modo de evangelizar’”.
Mas não é somente este o motivo da preocupação para os organismos caridosos, mas todas aquelas pessoas “vítimas de pobreza, conflitos, desastres, injustiças e opressões”. Particularmente, os 500.000 voluntários, aproximadamente, da rede mundial de Caritas Internationalis, afirmou o secretário Roy, “não aceitam ver desumanizar a pessoa humana que o Deus amoroso no qual creem criou à sua imagem”.
A missão primária que Caritas persegue, acrescentou Roy, é portanto “irradiar caridade, promovendo justiça social, mobilizando, comprometendo-se, construindo relações fraternas, testemunhando o Evangelho; e isso inclui levar Deus a qualquer pessoa que sofra ou que esteja desorientada”.
Este enfoque, sublinhou o secretário geral, “respeitoso de toda pessoa e toda fé”, que tem como único fim fazer que “as sociedades respectivas de cada credo sejam mais humanas e conscientes dos pobres e dos últimos”.
Para acessar os conteúdos do volume apresentado: http://www.corunum.va/corunum_it/iniziative/eventi.html
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"Um pontificado muito rico e intenso"
Entrevista com o Pe. Lombardi na Rádio Vaticano
ROMA, terça-feira, 17 de abril de 2012 (ZENIT.org) - "Eu tenho dois principais sentimentos", disse ontem o diretor da Assessoria de Imprensa do Vaticano, padre Federico Lombardi, SJ, em entrevista à Rádio Vaticano, por ocasião do 85º aniversário de Joseph Ratzinger e do sétimo aniversário da sua ascensão ao trono papal, em 19 de abril de 2005.
"Um dos sentimentos é de gratidão a Deus por este papa, por nos guiar com grande força, bondade e fé, e que, por isso, é um dom de Deus. O outro é de admiração: apesar de ter começado este ministério em prol da Igreja numa idade já avançada, é um pontificado muito rico e intenso, com muitas viagens e eventos muito importantes", disse o porta-voz do Santo Padre.
"O que o papa conseguiu fazer nestes sete anos é admirável", prosseguiu Lombardi, impressionado com a gentileza e atenção de Bento XVI. "Ele ouve mesmo o que o interlocutor tem a dizer, com muito cuidado e respeito".
O porta-voz vaticano também destacou a lucidez e a clareza de pensamento e de expressão de Bento XVI, falando da "densidade de conteúdo que ele comunica".
Como balanço dos primeiros sete anos do pontificado, Lombardi declara que o papa "guia a Igreja rumo ao centro da sua missão". Com Bento XVI, "a Igreja tem se concentrado no essencial da sua missão, que é a prioridade da atenção a Deus, à relação do homem com Deus, à dimensão transcendente da vida, à personalidade de Jesus como revelador do verdadeiro rosto de Deus".
De acordo com Lombardi, os problemas que preocupam o papa são o secularismo, o relativismo e o esquecimento de Deus. "Quanto à Igreja, ele certamente sofreu com a incoerência e com as infidelidades à missão e à sua dignidade. Nos últimos anos, vivemos com muita dor todo esse debate sobre os abusos sexuais. Acho que estas são as coisas que o Papa sofre mais".
Lombardi definiu Bento XVI como "um homem de fé", um "verdadeiro crente", o que explica a sua serenidade. "A fé é fonte de serenidade e uma alegria profunda que ninguém pode tirar", disse o porta-voz do Vaticano, afirmando ter apreciado muito o livro sobre Jesus escrito por Ratzinger, que é um "esforço pessoal" do papa para expressar a sua relação pessoal com Cristo. "Para todos e cada um de nós, crentes e cristãos, é algo fundamental".
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Cumprimentos da Conferência Episcopal Italiana a Bento XVI
Telegrama do cardeal Bagnasco e de monsenhor Crociata
ROMA, terça-feira, 17 de abril de 2012 (ZENIT.org) - No 85º aniversário de Joseph Ratzinger, comemorado ontem (16), e às vésperas do sétimo aniversário de sua ascensão ao trono de Pedro (19 de abril), a presidência da Conferência Episcopal Italiana (CEI) enviou uma mensagem de cumprimentos ao papa Bento XVI. O telegrama foi assinado pelo cardeal Angelo Bagnasco e por monsenhor Mariano Crociata, respectivamente presidente e secretário-geral da CEI.
A Sua Santidade Bento XVI
00120 Cidade do Vaticano
Beatíssimo Padre,
Na luz pascal de Cristo ressuscitado, a Igreja na Itália se abraça ao seu redor por ocasião das felizes datas do seu octagésimo quinto aniversário e do sétimo aniversário da sua eleição pontifical.
Nossos augúrios se fundamentam na oração, com a qual pedimos ao Senhor, que o chamou à vida e o escolheu à ordem episcopal, que o conserve como guia e pastor do povo santo de Deus.
Apoiados pelo seu iluminado magistério e pelo seu testemunho indefectível, queremos empreender com renovada convicção o caminho do seguimento de Cristo, acolhendo com disponibilidade e empenho conjunto o Ano da Fé. Sua decisão de valorizar assim o quinquagésimo aniversário da abertura do Concílio Vaticano II e os vinte anos do Catecismo da Igreja Católica nos encontra dispostos a aprofundar a reflexão sobre a fé, a adesão ao Evangelho, a responsabilidade social de um anúncio corajoso e franco.
Santidade, possa sentir toda a estima e gratidão com que o acompanhamos, enquanto invocamos a sua bênção de seu pai para as nossas comunidades eclesiais e para todo o povo italiano.
Angelo Card. Bagnasco
Presidente da CEI
+ Mariano Crociata
Secretário geral
Roma, 16 de abril de 2012
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Mundo


A Virgem da Caridade: Evangelizadora por natureza
O testemunho do arcebispo de Santiago de Cuba à AIS
ROMA, terça-feira, 17 abril de 2012 (ZENIT.org). – “A Igreja em Cuba, hoje, pede uma mudança interior. E o Papa trouxe uma mensagem de reconciliação e de retorno às raízes da fé em Cristo, capazes de promover a compreensão que torna possível qualquer mudança”. Afirmou Dom Dionisio Guillermo García Ibanez, arcebispo de Santiago de Cuba e presidente da Conferência Episcopal local.

Agora que o Papa partiu continua a festa de comemoração dos 400 anos desde a primeira aparição da Virgem da Caridade. Um aniversário que a Ajuda à Igreja que Sofre quis compartilhar com a comunidade cubana doando 250 mil rosários, enriquecidos por uma medalha triangular com a Virgem.Comentando sobre o grande valor do projeto da AIS "250 mil rosários para Cuba," Dom Garcia Ibanez destacou o relacionamento intenso dos moradores da ilha com a padroeira.
A Virgen dela Caridad é o coração espiritual de todos os cubanos e mesmo "nesses anos difíceis" tem sido capaz de manter a ligação entre os católicos com Deus e com a Igreja. "Em El Cobre se vai para buscar a vida", disse o prelado, certo de que neste ano jubilar muitos peregrinos vão visitar o Santuário Nacional de Nossa Senhora da Caridade, que pertence à Arquidiocese de Santiago de Cuba. Como muitos cubanos que em 2011 esperavam "el paso dela Virgen": uma procissão com a cópia da estátua mariana, que atravessou as 11 dioceses cubanas.
"Cachita é um veículo imediato de evangelização", diz Dom Garcia Ibanez, que descreve o ícone encontrado no mar há 400 anos como "um pequeno Evangelho em miniatura”. Com a mão esquerda a Virgem segura o Menino Jesus e com a mão direita segura forte a cruz. "Basta olhar para ela. É uma evangelizadora por natureza”.
A devoção mariana do povo cubano é evidenciada pelo conhecimento difuso da Ave Maria, transmitido de geração em geração pelo povo, apesar de anos de ateísmo forçado. A “nova primavera da fé” vivida hoje na ilha, no entanto, precisa de bases sólidas. "Os cubanos têm no coração um forte desejo de rezar com entendimento. Nossa tarefa, como Igreja, é a de acompanhá-los no desejo de se aproximarem de Deus. E o rosário é a oração mais fácil e mais popular”.
(Tradução:MEM)
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Argentina: 400 anos da fundação do primeiro mosteiro
Freiras de clausura da Ordem dos Predicadores convidam para o jubileu
CÓRDOBA, terça-feira, 17 de abril de 2012 (ZENIT.org) - A comunidade das dominicanas de clausura do mosteiro de Santa Catalina, em Córdoba, Argentina, está divulgando as comemorações dos 400 anos da fundação do primeiro mosteiro contemplativo do país.
As celebrações começam no próximo dia 31 de maio, festa da Visitação de Maria, e vão até 2 de julho de 2013. As freiras convidam a concelebrar e participar na missa de abertura. Os festejos incluem diversos eventos religiosos e culturais, "com temáticas alusivas à comemoração, à vida contemplativa, à cultura e aos valores ético-religiosos que alicerçaram o nosso início", mencionam. No fim de cada conferência, um coral se apresentará com repertório alusivo, toda primeira sexta-feira de cada mês, na igreja do mosteiro.
"As celebrações principais são as que Nosso Senhor e a sua Mãe realizarão no mais profundo da nossa vida de oração dominicana. Sabemos que esses frutos redundarão em bem da Igreja que peregrina em nossa pátria, da ordem, da nossa sociedade, da Igreja inteira e de todo o mundo".
"Deus nos concedeu 400 anos de existência e vivemos esta data com muita alegria e gratidão. O Senhor nos fez nascer quase junto com a cidade, quando “Córdoba da Nova Andaluzia” era um pequeno casario, indefeso, no centro do país. E graças a Deus e a Maria, permanecemos no coração desta agora imensa cidade, sendo testemunhas do passado, da sua história, e acompanhando fielmente todas as vicissitudes da sua existência".
A Penitenciaria Apostólica concedeu a possibilidade da indulgência plenária na igreja do mosteiro em todas as solenidades e festas da ordem, no início e no encerramento do jubileu.
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Espanha: a cruz, sinal de amor
Comemoração Jubilar na diocese de Santander
SANTANDER, terça-feira, 17 de abril de 2012 (ZENIT.org) – Neste último domingo, 15 de abril, o bispo de Santander, no norte da Espanha, dom Vicente Jiménez Zamora, abriu a Comemoração Jubilar Lebaniega, que se estenderá até setembro, celebrando os 500 anos da bula do papa Júlio II que possibilitou, desde 1512, a celebração do Jubileu de São Turíbio de Liébana, localidade da comunidade autônoma da Cantábria.
A comemoração começou com uma missa no mosteiro situado aos pés do maciço dos Picos de Europa, onde está guardada a sagrada relíquia do Lignum Crucis, o maior fragmento da Cruz de Cristo conservado no mundo.
Na homilia da celebração eucarística, dom Vicente afirmou: "É um tempo de graça e de salvação, em que Deus chama todos nós, pastores e fiéis, a uma profunda renovação da nossa fé e da nossa vida cristã. É uma oportunidade para peregrinarmos até este mosteiro de São Turíbio, ganhar a indulgência plenária e venerar o Lignum Crucis, a relíquia insigne do maior fragmento da cruz, conservado aqui desde o século VIII e trazido de Jerusalém no século V por São Turíbio, bispo de Astorga. Mantenhamo-nos atentos neste período para escutar a voz do Senhor e para pôr em prática o que o Espírito Santo diz à nossa Igreja".
“Ao venerarmos hoje e durante este ano o Lignum Crucis, a nossa veneração não fica no insigne pedaço do lenho da cruz, o maior do mundo, mas vai até Cristo, que deu a vida por amor na cruz”, concluiu o bispo.
A Comemoração Jubilar Lebaniega vai até 14 de setembro, festa da Exaltação da Cruz. Até lá, os fiéis que peregrinarem ao mosteiro poderão ganhar a indulgência plenária, concedida pela Santa Sé de maneira extraordinária através da Penitenciaria Apostólica.
O lema deste acontecimento espiritual é “A Cruz, sinal de Amor”. O bispo de Santander destaca que “será um tempo de particular graça para a nossa diocese de Santander”.
Em carta pastoral, dom Jiménez indica que esta Comemoração Jubilar Lebaniega “é também um chamamento ao testemunho da caridade e do amor pelos mais pobres e necessitados, porque precisamos levar em conta as pessoas que sofrem ou passam necessidades econômicas nestes tempos presentes”.
Este período de graça não é um Ano Santo, que acontece apenas quando a festa de São Turíbio de Liébana (16 de abril) cai em domingo, como será o caso em 2017.
Na missa de abertura deste período jubilar, estiveram presentes os bispos das quatro dioceses que formam a Província Eclesiástica de Oviedo, à qual pertence a de Santander. No domingo, além do bispo de Santander, participaram o arcebispo de Oviedo, dom Jesús Sanz; de Astorga, Camilo Lorenzo, e de León, Julián López, bem como os seis vigários episcopais da diocese de Santander, encabeçados pelo vigário geral, padre Manuel Herrero, e numerosos sacerdotes do clero diocesano.
O mosteiro de São Turíbio de Liébana é regido desde 1961 por uma comunidade de padres franciscanos comandada pelo padre João Manuel Núñez Cid, atual guardião do mosteiro.
A imagem do cartaz da Comemoração Jubilar Lebaniega é obra do ilustrador cântabro José Ramón Sánchez e representa a relíquia do Lignum Crucis sobre um fundo com os picos nevados da região. Na base, um cálice “recorda a relação de amor que existe entre a Cruz do Senhor e a Eucaristia”, explica o padre Manuel Herrero. Em direção ao cálice caminha um grupo de peregrinos, “para se impregnarem do amor de Cristo”.
O bispo de Santander, na carta pastoral, destaca que Liébana, junto com Jerusalém, Roma e Santiago de Compostela, é um dos lugares do mundo onde se ganha o jubileu, e recorda que, embora a bula de Júlio II tenha sido concedida em 23 de setembro de 1512, “sabemos que o jubileu já era celebrado aqui desde tempo imemorial”.
Para mais informação: http://www.diocesisdesantander.com/.
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Espiritualidade


Momentos de Espiritualidade é o nome do novo livro do Pe. Luiz Alberto Kleina
Novo livro lançado pela editora Evangelizar é Preciso
Por Thácio Siqueira
BRASILIA, terça-feira, 17 de Abril de 2012 (ZENIT.org) – Lançado pela editora Evangelizar é Preciso, “Momentos de Espiritualidade” é o nome do novo livro do Pe. Luiz Alberto Kleina, pároco reitor do Santuário Nossa Senhora do Carmo, Curitiba-PR. Cursou Filosofia e Comunicação Social na Universidade Federal do Paraná e Teologia no Studium Theologicum.
“Vejo que nesse livro ‘Momentos de Espiritualidade’ o autor oferece ao leitor mergulhos profundos no oceano da espiritualidade cristã. Os temas são múltiplos e diversificados e tocam em muitas regiões áridas da nossa vida pessoal e relacional”, afirma o Pe. Reginaldo Manzotti na apresentação do livro.
O livro trata diversos temas espirituais do cotidiano das pessoas. Foi escrito para ser lido aos poucos, saciando assim a interminável sede de espiritualidade que a nossa sociedade passa hoje. Os Temas tratados são: “A família: o maior tesouro”, “O bálsamo do perdão”, “A voz da consciência”, “A harmonia e o equilíbrio da alma”, “Como aliviar a minha mente e o meu coração das tensões do dia a dia” e “Edificando minha vida em Deus”.
Todo capítulo está permeado de citações de grandes autores da espiritualidade ou de Padres da Igreja. “Deus manifesta o seu poder especialmente no compadecer-se e no perdoar”, citação de São João Bosco no capítulo que fala como a falta do perdão nos leva à enfermidade.
Os capítulos são breves e têm uma estrutura que possibilita uma alimentação espiritual consistente e simples. Ao final de cada um deles há uma oração que resume o capítulo e ajuda o leitor a pedir a Deus as Graças necessárias para alcançar a virtude meditada.

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